Há um certo tipo de ambientalista que quer sol na eira e chuva no nabal. Que não aceita menos do que um mundo perfeito. Um mundo com azeite barato, mas sem olivais intensivos; com carros elétricos, mas sem prospeção de lítio; com energias renováveis, mas sem barragens nem eólicas; com floresta, desde que seja a do Capuchinho Vermelho. Um mundo que não existe Oambientalista simplório quer acabar com os combustíveis fósseis. Quer energia limpa, sem emissões de gases com efeito de estufa. Mas não quer barragens, porque as barragens destroem ecossistemas. Não quer eólicas, porque as "ventoinhas" estragam paisagens e perturbam os animais. Não quer energia nuclear, porque produz lixo radioativo. O ambientalista simplório quer florestas, porque precisamos de árvores para absorver dióxido de carbono da atmosfera. Mas quer escolher as árvores. Não quer eucaliptos, não quer floresta de produção. Quer a floresta do Capuchinho Vermelho, porque sempre viveu na cidade e julga que as ...
Amigos/as, quero abordar este tema, cuja forma como possamos lidar com ele eu considero poder até vir a ser definidor do nosso desenvolvimento enquanto civilização. Não posso deixar de exteriorizar a minha posição pessoal: numa sociedade civilizada e moderna, devemos caminhar sempre na melhoria da igualdade de género e de oportunidades. Essa evolução civilizacional é fundamental para que a nossa sociedade seja cada vez mais inclusiva, aberta e tolerante. Dito isto, quero deixar claro que sou contra todo e qualquer fundamentalismo, incluindo aquele que pretende "forçar" uma igualdade de género artificialmente. A promoção da igualdade de género tem de ser progressiva e entrosada com a vontade geral da sociedade. Devemos caminhar em frente, com passos pequenos mas firmes, sob pena de, mais à frente, deitarmos a perder "supostos" avanços civilizacionais que não eram mais do que medidas impostas ...